Escola Portuguesa de Luanda

Sociologia

Ano Letivo 2012/2013

12º Ano

A Influência Da Formação Das Perguntas Nas Suas Respostas

Trabalho realizado por:

·         Eric Spenner nº5

·         Bruno Fernandes nº 2

·         Elvira Amaral nº 4

·         Yocana Feijó nº 18

Definição do Tema

O tema abordado tem como objetivo medir até que ponto a forma como fazemos uma perguntar pode influenciar os resultados de um inquérito. Em ordem a conseguirmos a pergunta de partida sem que esta tenha informações adulteradas, nós encobriremos o nosso tema com um protesto para conseguirmos as informações, ou seja, um inquérito sobre a religião.

Pergunta De Partida

v  Até Que Ponto A Formulação De Perguntas Pode Influenciar A Resposta Do Sujeito Inquirido?

Estudos Exploratórios

As perguntas podem moldar uma resposta através da escolha de palavras e de suposições feitas. Simples mudanças podem influenciar como as pessoas entendem ou interpretam as questões.

Existem perguntas com carácter positivo e negativo. As perguntas de carácter negativa têm mais tendência a influenciar as respostas.

Algumas perguntas limitam a resposta, mantendo-as aceitáveis no ponto de vista do entrevistador, influenciando a resposta do entrevistado.

Perguntas pretensiosas, que são desequilibradas , tendem levar as pessoas a pensar de uma forma diferente, e por consequente a responder de forma diferente do que deveria ser.

A forma da pergunta pode aumentar ou diminuir a tendência da pessoa concordar ou descordar do assunto em causa, deixando-a sentir-se ameaçada ou confortável. A escolha de palavras e as presunções afetam as respostas que as pessoas oferecem.

Questões solicitam e transmitem informação, que se concentram nas respostas. Questões estas, que se alteram conforme são interpretadas pelas pessoas.

As questões de confirmação, que são perguntas cujas respostas podem suportar apenas um ponto de vista, podem obter respostas em que as pessoas podem interpretar de diferentes formas, por exemplo, “ Conte-me sobre algum tempo em que você se sentiu deixado de fora de algum grupo social?”

As perguntas diretas querem respostas de sim ou não (respostas padrão)  nas suas respostas, sendo mais fácil de influenciar porque, não requer esforço mental.

Um exemplo verídico das perguntas que influenciam respostas são os interrogatórios nas delegacias.

Algumas palavras são aparentemente simples, mas na realidade não são. As palavras comuns nem sempre têm o mesmo significado e, muitas das vezes o entrevistador utilizam essas palavras para o entrevistado se refugiar na única opção, o que era pretendido pelo entrevistador.

Perguntas com vocabulário complexo pode confundir as pessoas.

O entrevistador, quando faz as perguntas, está decidido quanto a margem de manobra que tem de fazer para obter a resposta pretendida.

Hipóteses De Trabalho

Através das pesquisas que fizemos, conseguimos reunir algumas hipóteses de trabalho como:

·         As respostas influenciadas têm mais incidência  nas perguntas de carácter negativo.

·         As perguntas intencionais são mais utilizadas nos interrogatórios e em entrevistas aos políticos.

Seleção de Método e Técnicas

Utilizaremos no nosso trabalho o método de investigação extensiva, através da aplicação de um inquérito por questionário entregues à uma amostra estratificada, composta por alunos dos ensino básico e alunos do ensino secundário. Também entrevistaremos um sociólogo acerca do assunto, para compararmos as respostas dadas pelos alunos e por um experiente no assunto em causa. Outra técnica que iremos usar é a participação-observação, visto que nós pertencemos ao universo escolhido em estudo e apenas no limitaremos a observar.

Calendarização

Para o 2º período iremos:

·         Produzir o inquérito sobre o assunto em causa;

·         Aplicar o inquérito à amostra que por nós foi escolhida

Para o 3º período iremos:

·         Analisar os inquérito que foram aplicados à amostra;

·         Concluir o trabalho consoante as respostas obtidas no inquérito

Bibliografia

·         http://www.kkcomcon.com/doc/KPQA.pdf

Centro de Ensino e Língua Portuguesa

Escola Portuguesa de Luanda

Disciplina de Sociologia

                                          

Castigos Escolares

Docente: Helena Melo

Trabalho realizado por:

Danilo Silva nº3

Henrique Mayamona nº6

Judith Job nº8

Ralde Sicato nº14

Tema: Castigos Escolares

Problema: Saber a eficácia dos castigos escolares aplicados na actualidade, quando comparados com os do passado. 

Pergunta de partida: Que tipo de castigos tem maior eficácia?

Estudos Exploratórios

Por muitos séculos, as práticas de punições escolares basearam-se nos castigos corporais que serviam como meios de impor a ordem, a disciplina e a moral dentro das salas de aulas, e de condenação pelos erros cometidos pelos alunos.

Entendamos como castigos corporais qualquer castigo que implique a força física, e que tenha como intuito causar qualquer tipo de dor ou desconforto a outro. Estas punições não passam apenas pelas “bofetadas” ou “sovas” com a mão ou objeto, mas também por “pontapear, abanar, puxar as orelhas, arranhar, beliscar, morder, projetar a criança, puxar os cabelos, obrigar as crianças a permanecer em posições desconfortáveis, queimar, escaldar ou forçar a ingestão de alguma coisa” de acordo com o CDC- Comité dos Direitos da Criança.

As crianças e adolescentes eram considerados pequenos adultos dos quais os professores não tolerariam nenhum erro.
Porém, é no século XX, à medida que crescem os cuidados e preocupações em relação às crianças, que se reforça a luta pela sua dignidade. Isto é, estes castigos impostos passam a ser vistos não só como humilhantes e ineficazes, mas também como infrações contra os Direitos do Homem, na medida em que:

-violam os artigos dos Direitos do Homem como, por exemplo, o Artigo 5: “Ninguém será submetido a tratamentos cruéis, desumanos ou degradantes.”
-podem causar danos físicos e psicológicos aos indivíduos, que poderão ser irreversíveis;
-ensinam às crianças que a violência é uma estratégia aceitável para a resolução de conflitos;
-são, muitas vezes, ineficazes como meio de impor a disciplina;
-dificultam a proteção das crianças.

É neste contexto que em 1959 surgem os Direitos das Crianças, no qual encontramos o seguinte Artigo:
“Ninguém tem o direito de exercer sobre as crianças qualquer tipo de maus tratos. Os adultos têm o direito de protegê-las contra abusos, violência e negligência [...]”

Há então a adoção de uma atitude positiva de diálogo, compreensão e correção, numa tentativa de abolir a condenação física. Contudo, o castigo ganha outras facetas, nomeadamente a psicológica, como prova Cipriano Luckesi, sociólogo brasileiro, num dos seus estudos sobre a evolução dos erros escolares. Neste caso, fala-se da existência de uma “violência simbólica/disfarçada”, ou seja, a sala de aulas torna-se num ambiente de tensão e de medo gerado pelo professor, que aproveita todas as oportunidades para ridicularizar e castigar o aluno.
Este fator poderá influenciar a vida adulta do estudante, tendo iguais ou piores consequências quando comparado ao castigo físico.

Hipóteses de trabalho

Os estudos exploratórios que efetuamos levam-nos as seguintes hipóteses:

-Os castigos escolares da atualidade abrangem um campo maioritariamente psicológico, enquanto os do passado apoiavam-se nas punições físicas;

-A abordagem escolar atual mostra resultados mais eficazes em comparação à do passado.

Método e Técnicas a aplicar

Tendo em conta os objetivos estabelecidos previamente, o método a ser aplicado é o de investigação intensiva.

Sendo que as técnicas serão:

v  A entrevista;

v  O inquérito por questionário;

v  A observação-participação.

Calendarização

Janeiro-Fevereiro

·         Escolha dos indivíduos a entrevistar;

·         Estruturação das entrevistas;

·         Realiação daentrevistas;

·         Análise da informação.

Fevereiro-Março

·         Escolha da amostra a observar;

·         Estabelecer objetivos, critérios, pontos a focar durante a observação;

·         Realização da observação;

·         Análise de informação.

Março-Abril

·         Escolha da amostra a inquirir;

·         Elaboração do inquérito;

·         Teste;

·         Aplicação do inquérito;

·         Análise da informação.

Abril-Maio

·         Corroboração ou não das hipóteses de trabalho;

·         Redacção das conclusões que se chegou durante a investigação;

·         Conclusão da investição.

Maio-Junho

·         Preparação da apresentação oral;

·         Apresentação da investigação.

Bibliografia

http://www.rtp.pt/web/abrincar/tema4.htm

O erro construtivo e o castigo na escola, Neves, Josélia Gomes

www.coe.int/children

www.endcorporalpunishment.org

http://dre.pt/comum/html/legis/dudh.html

http://www.ssp.rs.gov.br/?model=conteudo&menu=81&id=5904

Escola Portuguesa de Luanda

Disciplina: Sociologia

NAMORO NA ADOLESCÊNCIA

 

Docente: Helena Melo

Realizado por:
Ana Lourenço, nº1
Jéssica Lopes, nº7
Lisa Victor, nº9
Luísa Figueiredo, nº11
Suéli Costa, nº16

TEMA/PROBLEMA A INVESTIGAR:

·         Namoro na Adolescência

PERGUNTA DE PARTIDA:

·          De que forma o namoro influencia na vida de um adolescente?

ESTUDOS EXPLORATÓRIOS:

ADOLESCÊNCIA - Período de transição entre a infância e a idade adulta, começando num acontecimento biológico - a puberdade - e terminando num acontecimento psicossocial, a independência em relação aos pais.

Época marcada por grandes transformações físicas, intelectuais, socio/morais e afetivas, que termina apenas quando o individuo define a sua identidade e assume as responsabilidades e papeis adultos.

Geralmente este período começa pouco antes dos 13 anos, estendendo-se às vezes, além dos 19.

O adolescente tem muitas experiências novas, enquanto explora o mundo à sua volta. Para a maioria dos jovens, os anos da adolescência são felizes, emocionantes e despreocupados. O adolescente, porém, enfrenta alguns problemas sérios ao passar da infância para a idade adulta.

O adolescente passa por outras grandes mudanças que igualmente o confundem. As mudanças físicas, às vezes o perturbam emocionalmente. Intelectualmente, começa a contestar as ideias que anteriormente recebia, sem discussão dos pais e da sociedade. O adolescente sente-se incentivado a procurar respostas, durante o seu percurso.

O adolescente também luta para obter a independência, a liberdade, a responsabilidade do adulto. Em geral, isso o leva a conflitos com os pais e consigo mesmo.

Os interesses e necessidades do adolescente mudam como resultado do crescimento físico. Essas mudanças têm uma influência considerável no seu programa social, e costumam causar muita ansiedade e conflito. Na pré-adolescência, a criança geralmente não mostra preferência pelo sexo oposto. O adolescente, no entanto, começa a manifestar um forte interesse nesse sentido. Ao mesmo tempo, o adolescente sente uma necessidade crescente de independência, de noção da própria identidade e de amor.

HIPÓTESES DE TRABALHO

·         É possível reconhecer um estado afetivo incidentemente maior na adolescência, no género feminino relativamente ao género masculino.

·         A estruturação e acompanhamento familiar também se pronuncia como um forte agente na idade da adolescência de modo que interfere direta ou indiretamente nos indivíduos.

·         O namoro na adolescência é também fortemente influenciado pelo nível cultural da família de origem.

SELECÇÃO DOS MÉTODOS E DAS TÉCNICAS :

Tendo em vista a não profundidade mas a abrangência da informação recolhida, o método mais adequado a realização do trabalho, é a Estratégia de investigação extensiva.

MÉTODO : Estratégia de investigação extensiva ou Metodologia quantitativa

TÉCNICA : Questionário por inquérito e Estudo de caso

CALENDARIZAÇÃO:

Primeiro Período:

·         Escolha da tese inicial e definição do problema a estudar

·          Recolha de informação

·         Concretização dos estudos exploratórios

Segundo Período:

Análise em particular das influencias interiores e exteriores correspondentes aos estudos exploratórios

·         Seleção e implementação da metodologia de previsão - aplicação de inquéritos por questionário

·         Avaliação do conteúdo de informação

Terceiro Período:

·          Escrita da tese ou mestrado.

BIBLIOGRAFIA :

http://www.minhavida.com.br/bem-estar/materias/11398-namoro-na-adolescencia-combinacao-de-sentimentos-intensos

http://www.pime.org.br/missaojovem/mjjovensnamoro.htm

http://www.guiagratisbrasil.com/namoro-na-adolescencia-consequencias/

http://www.guiabrasilblog.com/namoro-na-adolescencia-aprendizado-ou-cedo-demais/

http://newfgm.forumeiros.com/t222-namoro-entre-adolescentes

http://www.artigonal.com/relacoes-amorosas-artigos/namoro-na-adolescencia-pais-e-filhos-643192.html

Escola Portuguesa de Luanda

Sociologia/12º Ano

A Liberdade que os pais dão aos filhos

Trabalho elaborado por:

Rita Resende nº15

Lizandra Pinho nº10

Matilde Castro nº12

Nilton Ferreira nº13

Docente: Helena Melo

Definição do tema/problema a investigar:

Na nossa investigação iremos estudar até onde vai a liberdade que os pais dão aos seus filhos, e por sua vez as consequências da mesma, sejam positivas ou negativas

Pergunta de partida:

Qual o grau de liberdade, independência e confiança que os pais da geração atual concedem aos seus filhos?

Estudos exploratórios:

A Liberdade de um ser é o direito que este tem a tomar as suas decisões sozinho, de participar livremente no que quiser, por outras palavras é a independência do homem.

À medida que os anos foram passando, a liberdade foi passando por várias evoluções, por exemplo no tempo colonial era um estatuto caucionado por um conjunto de direitos e deveres, que apenas alguns cidadãos (como os colonos) tinham, enquanto que outros eram privados deste estatuto, como os escravos e os prisioneiros.

Hoje em dia a liberdade é um direito individual e universal, e todos devem usufruir dela. A liberdade pode refletir-se na escolha da religião, na política (liberdade de voto, crença num determinado partido político), no modo de vestir, nos gostos musicais, na escolha da alimentação, e muitos mais aspetos que fazem com que a liberdade seja um direito fundamental para o homem.

Quanto à liberdade que os pais dão aos filhos, esta também foi sofrendo evoluções à medida que os anos passaram. Antigamente os pais eram muito conservadores, autoritários e radicais, e obrigavam os seus filhos a terem uma vida bastante regrada, o que muitas vezes os tornava oprimidos.

Hoje em dia, os pais são muito liberais com os filhos, muitos deles nem sequer autoridade têm, o que faz com que haja conflitos dentro da família.

Os pais não devem privar os filhos da sua liberdade, mas sim controlar como irão fazer uso da mesma.

Hipóteses de trabalho:

Através dos nossos estudos exploratórios, podemos partir das seguintes hipóteses de trabalho:

1.      Por vezes muita liberdade gera conflitos em casa porque os pais acabam por perder autoridade

2.      Os filhos chegam a ter mais liberdade quando os seus pais são divorciados e estes vivem com um dos dois

3.      A idade dos pais é um fator que também influencia a liberdade que dão aos filhos

Seleção do método e das técnicas:

Para o nosso estudo, iremos adotar o método de investigação extensiva que tem como objetivo a abrangência da informação e não a profundidade.

A nossa investigação terá como população-alvo grupos de pais e filhos (amostra representativa) e utilizaremos a técnica do inquérito por questionário e da entrevista.

Calendarização

Para a realização da nossa investigação pretendemos no 2º período:

·         Aplicar o inquérito à amostra representativa

·         Entrevistar a amostra representativa

      No 3º período:

·         Analisar os resultados do inquérito e entrevista

·         Tirar conclusões

Bibliografia

Para este trabalho utilizamos as seguintes fontes:

·         http://www.glesp.org.br/artigos/60-a-liberdade.html

·         http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20080923192525AAmwrWw

·         http://www.infopedia.pt/$liberdade,2